domingo, 25 de janeiro de 2009


Carl Gustav Jung, 1875 a 1961, psiquiatra suíço, fundador da Psicologia Analítica.

“Nunca tento converter um doente ao que quer que seja, não exerço sobre ele qualquer pressão. O que importa acima de tudo, é que o doente chegue à sua própria concepção.”


  • Vi muitas vezes que os homens ficam neuróticos quando se contentam com respostas insuficientes ou falsas às questões da vida. Procuram situação, casamento, reputação, sucesso exterior e dinheiro; mas permanecem neuróticos e infelizes, mesmo quando atingem o que buscavam. Essas pessoas sofrem, frequentemente, de uma grande limitação do espírito. Sua vida não tem conteúdo suficiente, não tem sentido. Quando podem expandir-se numa personalidade mais vasta, a neurose em geral cessa.” (JUNG,C.G. Memórias, Sonhos e Reflexões. p.127.)
  • “... a neurose ou qualquer conflito psíquico depende muito mais da atitude pessoal do paciente, do que da história de sua infância. Quaisquer que tenham sido as influências sofridas pelo paciente em sua juventude, ele tem que acabar se conformando. E só vai consegui-lo, se tomar a atitude adequada... A tarefa da psicoterapia consiste em mudar a atitude consciente, e não em correr atrás de reminiscências submersas da infância. Uma coisa não é possível sem a outra, certamente, mas a ênfase deveria ser posta na atitude (consciente) do paciente.” (JUNG,C.G. A Prática da Psicoterapia, p.53).
  • " O que viso é produzir algo de eficaz, é produzir um estado psíquico, em que meu paciente comece a fazer experiências com seu ser, um ser em que nada mais é definitivo nem irremediavelmente petrificado; é produzir um estado de fluidez, de transformação e de vir a ser.” (JUNG,C.G. A Prática da Psicoterapia, 98-99)
  • “ARS REQUIRIT TOTUM HOMINEM” ( A arte requer o homem inteiro) lê-se num tratado alquímico. O mesmo se aplica plenamente ao trabalho psicoterapêutico." (JUNG,C.G. Ab-Reação, Análise dos Sonhos e Psicologia da Transferência, p.400)